A Apae de Monção (MA), em parceria com o Instituto Tríade, a Vale e a prefeitura municipal, deu início recentemente ao Projeto Equoterapia, viabilizado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE). A iniciativa amplia o acesso à terapia e ao esporte, promovendo melhor qualidade de vida, inclusão e desenvolvimento humano de crianças, adolescentes e adultos com deficiência.

Com duração inicial de 12 meses, o projeto oferece sessões gratuitas de equoterapia para até 50 pessoas com deficiência, e disponibiliza suporte integral, assegurando uma estrutura adequada e especializada para o desenvolvimento de atividades com base terapêutica e esportiva.

A equipe responsável é formada por profissionais especializados, como psicóloga, fisioterapeuta, pedagoga, apoio operacional, auxiliar guia, tratador de equino, coordenadora e gerente de projeto. Entre os objetivos estão estimular a psicomotricidade, desenvolver as potencialidades, respeitar os limites de cada participante, além de promover autonomia, socialização e contribuir para a habilitação e reabilitação motora, afetiva e cognitiva.

De acordo com a presidente da Apae de Monção, Conceição Viegas, o projeto é fruto de uma trajetória construída ao longo de 30 anos. “Hoje, na instituição, estamos atendendo 170 pessoas com deficiência e mais 30 com autismo. E é somando as amizades, as parcerias e, acima de tudo, a seriedade e o compromisso que a gente vai aprendendo e fazendo acontecer”, afirmou.

Para o analista de Responsabilidade Social da Fundação Vale, Ricardo Medeiros, todo o trabalho realizado pela Apae de Monção foi essencial para tornar a iniciativa viável no município. “A Vale tem o papel de apoiar os projetos que a comunidade apresenta como possíveis. E ter uma entidade preparada foi o que possibilitou esse projeto vir para cá. Então, o mérito é todo da Apae, por ter conseguido preparar a instituição para receber um projeto que requer um cuidado maior e acompanhamento de um parceiro”, explicou.

Já o representante das Relações Institucionais da Vale, Marcos Januário, ressaltou que a adesão ao projeto demonstra o impacto positivo que iniciativas como essa geram para os moradores da região. “Um projeto tão importante para a comunidade local e, principalmente, para as crianças que serão atendidas durante o período em que vai funcionar. Isso mostra o quão importante é a nossa função, a nossa obrigação enquanto sociedade de contribuir com todos da localidade, não só de Monção, mas também por onde a Estrada de Ferro Carajás passa”, disse.

O presidente do Instituto Tríade, Bruno Nascimento, frisou que a união de diferentes parceiros é fundamental para levar inclusão e oportunidade a quem mais precisa. “A gente pode se aliar a parceiros que têm essa missão de mudar vidas, de impactar pessoas, e poder chegar a locais que talvez sozinhos a gente não conseguisse. Essa união – do poder público, da Apae, da Vale e do Instituto Tríade – viabiliza transformar vidas. Este projeto não é somente de cura e educação, mas principalmente de inclusão e transformação”, destacou Bruno, evidenciando que a iniciativa beneficia também toda a família dos atendidos.