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Câmara dos Deputados realiza sessão solene em homenagem ao Dia Nacional das Apaes

Fenapaes foi representada por Albanir Santana, coordenador de Saúde e Prevenção

João Paulo Zanatto

12/12/2023

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No dia 11 de dezembro, em 1954, nascia a primeira instituição apaeana no Rio de Janeiro, a partir da iniciativa do casal Beatrice e George Bemis. Em função da data, a Câmara dos Deputados realizou, nesta segunda-feira (11), uma sessão solene para homenagear as quase sete décadas de existência da entidade que luta pela defesa e garantia de direitos das pessoas com deficiência e suas famílias do Brasil. A Federação Nacional das Apaes (Fenapaes) prestigiou a cerimônia, sendo representada pelo coordenador de Saúde e Prevenção, Albanir Santana.


Requerida pela deputada federal Rosangela Moro (UNIÃO-SP), a solenidade também contou com a participação de Franciene Diogo, autodefensora da Apae do Distrito Federal; Pedro Matias, assessor de Políticas Públicas da Apae-DF; Maria Helena, diretora Social da Apae do Novo Gama (GO); Ariane Silva, autodefensora da Apae de Luziânia (GO); Nivea Oliveira, superintendente da Apae de Luziânia; Eduardo Mesquita, procurador Jurídico da Federação das Apaes do Estado do Goiás (Feapaes-GO); Isadora Oliveira, procuradora Jurídica da Federação das Apaes do Estado da Bahia (Feapaes-BA); e a deputada federal Erika Kokay (PT-DF).


Em seu discurso, Albanir Santana destacou a evolução do movimento apaeano ao longo destes 69 anos. “Hoje estamos com 2.249 Apaes, quase a metade dos municípios do Brasil. E isso transformou-se de uma pequena Apae, que iniciava com 40 pessoas com deficiência, e tornou-se um movimento grandioso, que hoje é o maior da América do Sul e do mundo nesta área”, ressaltou.


De acordo com Albanir, que é médico, frequentar uma Apae é uma experiência transformadora. “Quem entra em uma Apae se apaixona e não sai mais. Estou há 31 anos como voluntário porque a causa da pessoa com deficiência não só é nosso dever de cidadão cuidar destas pessoas, lutar por elas, mas, principalmente, por aprender com elas aquilo que mais o coração humano precisa e que, hoje, estamos precisando muito: o amor. O amor que recebemos dessas pessoas com deficiência é ímpar, verdadeiro.”


A busca pela inclusão é uma das principais ações do movimento apaeano. Albanir Santana enfatizou a importância desse compromisso das instituições apaeanas a fim de que a sociedade brasileira tenha uma mudança de comportamento em relação às pessoas com deficiência.


“Hoje, nós lutamos pela inclusão atitudinal, que as pessoas tenham atitude para respeitar as pessoas com deficiência, atitude para dar a elas os seus direitos e, dentro desses direitos, promover a sua dignidade e cidadania. A Federação Nacional busca, ao longo de todos esses anos, fazer uma inclusão real, que as pessoas estejam, realmente, cumprindo seu papel na sociedade, seja na área do trabalho, nas escolas ou nas clínicas, e que elas estejam ali sendo respeitadas como cidadãos”, apontou.


As autodefensoras Ariane Silva e Franciene Diogo representaram as pessoas com deficiência durante a solenidade. Franciene aproveitou a oportunidade para salientar a dimensão do trabalho das Apaes na vida das pessoas com deficiência e reivindicou que elas precisam ocupar, cada vez mais, os espaços que têm direito. “A Apae é muito importante em nossas vidas. E que as pessoas com deficiência possam estar em todos os espaços para além dessa data comemorativa.”


Força do movimento


Autora da homenagem e apoiadora do movimento apaeano desde 2009, Rosangela Moro ressaltou a magnitude das instituições apaeanas e que cada um de nós deve se espelhar no trabalho realizado pelas Apaes para desenvolver um Brasil mais inclusivo.


“As Apaes não são apenas um centro de educação e reabilitação; são, sobretudo, espaços de amor, de aceitação, de respeito à diversidade e da mais plena inclusão. O impacto das Apaes na sociedade brasileira é imensurável. Oferecem educação especializada, terapias, atividades de inclusão social, apoio às famílias, garantindo que cada indivíduo seja valorizado e tenha a oportunidade de desenvolver habilidades e talentos. Mais do que isso: as Apaes têm sido uma voz ativa na luta pelos direitos das pessoas com deficiência, promovendo uma sociedade mais justa e inclusiva. Neste Dia Nacional das Apaes, é fundamental refletirmos sobre o papel que cada um de nós desempenha na construção de um mundo mais inclusivo. Nós devemos nos inspirar nos exemplos das Apaes para promover a aceitação, o respeito e a igualdade de oportunidade para todos”, salientou a deputada. “Ao invés de ser um movimento que se retrai, é um movimento que, por onde passa, engaja mais pessoas e vai crescendo essa grande comunidade de atenção às pessoas com deficiência.”


Lutas, amor e respeito


Segundo Eduardo Mesquita, grande parte da responsabilidade pelo Brasil ser um dos países mais desenvolvidos em relação às leis de inclusão das pessoas com deficiência se deve às batalhas diárias de entidades como as Apaes e as Pestalozzis.


“O mérito do que nós estamos vivendo hoje, em grande parte, são dessas instituições históricas e da luta dessas famílias, uma luta incansável. A gente percebe que, ao longo das décadas, várias foram as conquistas. O movimento apaeano sempre fazendo incidência nos debates, sempre participando da formulação das políticas públicas, dando a sua contribuição e fazendo com que o nosso país, então, alcançasse o que temos na atualidade. Então, é um dia de festa para nós, um dia de alegria. A gente reconhece que pensar na pessoa com deficiência é extrapolar questões terminológicas e conceituais. É olhar para as habilidades, potencialidades e agir na promoção de condições para a superação das dificuldades, enfrentamento de barreiras e conquista da autonomia”, disse.


Ao longo dos anos, o movimento vai evoluindo aos poucos. Se modernizando, trazendo tecnologias, mas nunca esquecendo dos ingredientes principais: o amor e o respeito. Isadora Oliveira destacou justamente isso, a evolução conjunta das Apaes para continuar, cada vez mais, garantindo que a inclusão plena e os direitos das pessoas com deficiência se desenvolvam.


“Nós estamos crescendo [Federação das Apaes do Estado da Bahia], junto com todo o Brasil, para que o movimento tenha essa robustez de servir à pessoa com deficiência. Você pode chegar em qualquer lugar do Brasil, e se precisar de alguma coisa, procure uma Apae porque lá vai ter acolhimento, amor, atenção e respeito. Nós temos respeito em todos os espaços que estamos, porque ali estão pessoas que se comprometem com o movimento apaeano”, garantiu.


69 anos de lutas


A partir da iniciativa dos pais Beatrice e George Bemis, a Apae nasceu no dia 11 de dezembro de 1954, na cidade do Rio de Janeiro, alicerçada no objetivo de ser uma organização para lutar pela defesa e garantia de direitos das pessoas com deficiência e ofertar serviços que promovessem melhor qualidade de vida a elas, tendo em vista que o Brasil carecia de uma entidade com esse propósito.


Passadas quase sete décadas de existência, atualmente, a Rede Apae é composta pela Fenapaes, também conhecida como Apae Brasil, por 25 Federações das Apaes de Estado (Feapaes) e 2.249 Apaes e coirmãs filiadas. As unidades ofertam diversos serviços especializados para mais de 1,6 milhão de pessoas com deficiência e suas famílias. No total, são realizados mais de 23 milhões de atendimentos por ano nas áreas de assistência social, educação, saúde, inclusão no mercado de trabalho, esporte, arte, entre tantas outras. Além do pioneirismo na organização de serviços, as Apaes contribuem também com a implementação de legislações e políticas públicas.

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