Com menos de dois anos de funcionamento, a Apae Boa Vista (RR) tem cerca de 300 famílias cadastradas e 110 atendidos nas áreas da saúde e educação. Destes, 13 são pacientes venezuelanos, que procuraram a instituição e recebem a atenção necessária. De acordo com o presidente da Apae, Bruno Perez, os imigrantes foram chegando por indicação e, como seus casos exigiam cuidado especial, eles foram acolhidos.
'São crianças e adolescentes que não teriam chance de receber atendimento tão cedo. Como sabemos da crise imigratória, não poderíamos deixar de recebê-los, já que não tinham assistência na Venezuela', explicou.
Os venezuelanos assistidos pela Apae têm síndrome de down, paralisia cerebral, autismo e outras deficiências. Eles são atendidos semanalmente nas especialidades de fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia, que também envolve os pais. Alguns ainda têm chance de ser inseridos na educação especial.